CURSO EXCLUSIVO AGILE TRENDS
Introdução
Baseado nos conceitos da administração científica, o modelo de gestão tradicional propõe a divisão da empresa entre pensadores e executores com objetivo obter maior produtividade na operação e previsibilidade nos resultados financeiros. Por meio de relações hierárquicas de poder, critérios subjetivos de mérito, avaliações individuais de desempenho e procedimentos bem definidos, busca estabelecer um comportamento padrão das pessoas como uma espécie de garantia da eficiência e da estabilidade no processo de trabalho. Então, fica sob responsabilidade de diretores e gerentes alcançar objetivos e metas a partir do comando e controle dos seus subordinados, que se comportam como peças de uma grande máquina chamada empresa. Para um contexto de mercado mais estável, com baixa concorrência e vantagem competitiva baseada em eficiência de processos de produção em massa, esse modelo de gestão, criado a partir de uma base teórica industrial e de manufatura, funciona bem. Entretanto, para o momento atual, tornou-se obsoleto e seus efeitos colaterais tem prejudicado inúmeras pessoas, condicionando-as a serem profissionais medianos e com baixo engajamento no trabalho, e empresas, que se contentam com resultados medíocres e tem seus negócios constantemente ameaçados por startups. Você sabe exatamente do que estamos falando, pois sente na pele a incompatibilidade do modelo de gestão da sua empresa com o mercado e a natureza dinâmica deste mundo conectado. |
Hoje, a inovação é a fonte de riqueza mais sustentável de qualquer negócio integrante da economia criativa. Descobrir novas formas de resolver problemas e criar produtos e serviços inovadores é o grande desafio e o principal diferencial das empresas do século XXI. É importante perceber que o pré-requisito fundamental para a inovação é a diversidade de pensamento e de ação, além da capacidade de adaptação às mudanças do mercado e da economia. Nesse sentido, abordagens de gestão como Management 3.0, Beyond Budgeting, Radical Management, Holacracy e People-centric Management estão redefinindo a maneira como as empresas e as pessoas trabalham. Esses novos modelos de gestão são baseados em autonomia, colaboração, liderança e trabalho em equipe. Estão emergindo em empresas inovadoras como Zappos, Valve, Morning Star, Google, Spotify e Whole Foods. Algumas empresas brasileiras, como Semco, Webgoal, Vagas.com e Lambda3, já fazem a gestão dos seus negócios a partir de um modelo de gestão mais orgânico, democrático e horizontal. Essa gestão “proibida” em empresas mais tradicionais empodera as pessoas, cria oportunidades de inovação e resulta num desempenho financeiro superior e mais sustentável. Por outro lado, a mudança de paradigma na gestão empresarial tem criado muitos questionamentos nas empresas que querem adotar uma forma diferente de trabalhar. |
Além da gestão tradicional…
– É possível fazer a gestão de uma empresa com menos gerentes ou coordenadores?
– Como criar um ambiente de trabalho que favoreça a inovação e o engajamento das pessoas?
– É possível uma equipe ser responsável pela contratação ou demissão de seus integrantes?
– Como são feitas as definições sobre salários e planos de carreira no modelo de gestão orgânico?
– É possível uma empresa funcionar com definições de cargos/funções mais simples e genéricas?
– Como as decisões são tomadas em uma empresa que não possui hierarquia formal?
– É possível construir relações de confiança entre as pessoas para terem acesso às informações estratégicas da empresa?
– Como acontecem as definições coletivas de estratégias e o alinhamento de objetivos?
– É possível utilizar a capacidade coletiva para escolher a melhor forma de gerir um negócio?
– Como poderíamos espalhar a gestão por todas as pessoas da empresa para que não fique centralizada apenas nos gerentes?
– Como empresas pioneiras no uso de modelos de gestão centrado nas pessoas estão respondendo essas questões?
Objetivos
1. Repensar os conceitos e práticas de gestão;
2. Apresentar práticas, técnicas e ferramentas modernas de gestão para pessoas, equipes, projetos, processos e empresas;
3. Discutir alternativas e estratégias de transição da gestão tradicional para a gestão orgânica.
Ementa
1. Empresa e gestão
Contextualização e revisão dos conceitos de empresa e gestão; gestão dirigida por planos e gestão dirigida por valor; modelos de gestão mecanicistas e centrado nas pessoas (orgânicos).
2. Estrutura organizacional e poder
Estruturas organizacionais centralizadas e distribuídas; organizações piramidais e podulares; hierarquia formal, estrutura de poder e capital social dentro das empresas.
3. Natureza humana, cultura e meritocracia
Influência do ambiente e do modelo de gestão no comportamento; teoria x e teoria y; critérios de mérito, hábitos e ilusões no trabalho; cultura empresarial, princípios e valores.
4. Estratégia e processos de trabalho
Adaptabilidade estratégica e avaliação sistêmica da empresa; gestão baseada em crenças e apostas (DIIBs) e em objetivos e resultados chave (OKRs); processos de trabalho definidos (eficiência) e empíricos (eficácia); projetos como processos de transformação.
5. Liderança, autonomia e trabalho em equipe
Substituição do comando e controle por autonomia e colaboração; liderança como um fenômeno social; processo de formação de equipes; maturidade profissional e do trabalho coletivo.
6. Empoderamento e decisão em equipe
Identificação e definição de níveis de autoridade e empoderamento de equipes; transparência e simetria de informações; métodos para tomada de decisão em equipe.
7. Engajamento no trabalho e motivação
Alinhamento de objetivos, propósitos e responsabilidades entre pessoas e equipes; zonas de conforto (estagnação, capacitação e inovação); motivadores higiênicos, extrínsecos e intrínsecos.
8. Feedback e avaliação de desempenho
Avaliação do desempenho de equipes; feedback sobre competências profissionais e colaboração para o resultado; processo de feedback dentro do contexto de uma equipe.
9. Carreira, salários e perfil profissional
Relação entre a hierarquia das necessidades humanas e carreira profissional; planos de carreira e avaliação baseada em portfólios; evolução do perfil profissional (de generalista a multiespecialista).
10. Aprendizado e conhecimento organizacional
Gestão do conhecimento e aprendizado (processo e produto); aprendizagem emergente e visualização do conhecimento; a espiral do conhecimento como parte do processo de trabalho.
Público-alvo
O curso é voltado para executivos, administradores, gestores, líderes empresariais, facilitadores de equipes e interessados em aprender uma nova maneira de fazer gestão, mais adequada para o contexto socioeconômico atual.
Pré-requisitos
O pré-requisito mais importante é o interesse em descobrir como superar a gestão tradicional, mantendo a mente aberta para rever conceitos e aprender novas técnicas e ferramentas de gestão empresarial.
Outras informações
– Carga horária: 16 horas
– Total de vagas: 30
– Idioma: Português
– Turmas In Company: sim
MAIS INFORMAÇÕES
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