Eduardo Guerra
 
 
 

Eduardo Guerra (@emguerra), pesquisador no INPE e autor de livros sobre Design Patterns e Componentes Reutilizáveis, é o curador da Trend Talk: Arquitetura de Software Ágil e conta sobre esta sessão do Agile Trends 2015.

 
Agile Trends: Eduardo, você poderia falar um pouco do que podemos esperar da Trend Talk sobre Arquitetura de Software Ágil?
Eduardo Guerra: Na sessão sobre Arquitetura Ágil, vamos ter dois pontos de vista diferentes sobre esse assunto. Um de uma grande empresa, com projetos mais longos e equipes grandes, e outro de uma startup, que possui recursos limitados e precisa se adaptar frequentemente a novas prioridades. Esses extremos que serão mostrados darão aos participantes diferentes perspectivas, permitindo-os abstrair similaridades e identificar as principais diferenças.
AT: Qual é a sua expectativa para a rodada de discussões dos Talkers com os participantes do Agile Trends?
EG: Acredito que a discussão irá girar em torno do que a diferença entre as duas empresas influencia no processo de arquitetura. Acredito que isso passe pela questão da adaptação do processo ágil ao contexto de cada instituição.
AT: Por que é importante saber mais sobre Arquitetura de Software Ágil?
EG: Práticas relacionadas a arquitetura são frequentemente negligenciadas em processos ágeis. Enquanto se fala muito sobre como gerir o projeto de software e sobre práticas de design mais pontuais, falta discutir mais a respeito de como lidar com características técnicas mais gerais. Existem muitos projetos com grandes desafios técnicos e arquiteturais que utilizam técnicas ágeis, mas ainda não se tem um consenso na comunidade de como lidar com isso. Essa sessão é uma oportunidade de se aprender com quem faz na prática.
AT: A qual tipo de profissionais o tema Arquitetura de Software Ágil deve interessar?
EG: Engana-se quem pensa que esse tema seja restrito a arquitetos de software e desenvolvedores sênior. Da mesma forma que a refatoração e o TDD são práticas de design que envolvem toda a equipe, as práticas de arquitetura também devem contar com a participação de todos. Até mesmo para quem possui um perfil mais gerencial ou relacionado com negócios é importante saber como o domínio e o contexto influenciam nas práticas de arquitetura e que tipo de investimento em questões mais técnicas fazem sentido no início e durante o projeto.
AT: Quais empresas já estão usando/praticando Arquitetura de Software Ágil?
EG: Na verdade, qualquer projeto ágil de software precisa lidar com a arquitetura de alguma forma. Talvez de forma mais ou menos adequada, e que se adapta de forma melhor ou pior as práticas ágeis e ao contexto da empresa. O importante é aprendermos sobre ideias e práticas que funcionaram em outros contextos e avaliar se ela se aplica aos projetos que estamos envolvidos.
AT: Eduardo, obrigado pela entrevista e até o Agile Trends 2015!

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